domingo, 27 de novembro de 2011

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO AMOR


«Que significa amar?
Amar um ser é esperar nele para sempre.

Amar um ser é não o julgar; julgar um ser é identificá-lo com aquilo que dele se conhece: «Agora, conheço-te. Agora julgo-te. Sei aquilo que vales»... Isto representa matar um ser.
Amar um ser é esperar sempre dele algo de novo, algo de melhor.

Se bem leio no Evangelho, poderei concluir da maneira pela qual Jesus saiu ao encontro dos homens e os amou e enriqueceu, que Ele sempre os considerou crianças, crianças que não haviam crescido convenientemente, que não haviam sido suficientemente amadas.
Cristo nunca os identificou com aquilo que tinham feito até então.
Pensai, por exemplo, em Maria Madalena: Cristo esperava dela algo que ninguém tinha conseguido descobrir e amou-a tanto, perdoou-lhe tão generosamente que dela obteve o amor mais puro e mais fiel e, admirados, todos à sua volta comentavam: «Será possível que ela seja assim?! Tínhamo-la julgado, pensávamos conhecê-la, haviamo-la condenado e tudo porque nunca fora convenientemente amada...»

Cristo amou-a com tal perfeição que a tornou aquilo que os outros, pobres e desconfiados, demasiado avarentos de amor, não tinham sido capazes de suscitar nela.

Cristo aguardava, esperava tudo de toda a gente. Fazia surgir, ao Seu redor, vocações, amizades e generosidades; e todos os que supunham conhecer de longa data aqueles personagens, ficavam atónitos: «Como? Zaqueu tornou-se generoso? Maria Madalena tornou-se pura e fiel? Tomé tornou-se crente? Mateus, o publicano, feito Apóstolo? E todos esses pobres, todos esses pecadores se transformaram em apóstolos e santos?... Como é possível?»

Alguém os tinha amado, tinha acreditado neles.
Alguém não havia repetido o que nós dizemos: «Não há nada a fazer dele, nada se conseguirá. Tentei tudo. Não quero tornar a vê-lo. Não volto a escrever. É perder tempo...»

Cristo foi ao encontro de cada um deles, dizendo: «Só porque não foi amado o bastante é que se tornou assim mau. Se o amassem mais, seria melhor. Se tivessem sido mais delicados, mais generosos, mais afectuosos para com ele, ele teria conseguido libertar-se daquela armadura, daquela carapaça de que se revestiu para não sofrer tanto»...

Louis Evely, em "Fraternidade e Evangelho"

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

LIsta de exercícios alunos do 1º ano


 Obs. exercícios do 1 ao 30

 

1) O conjunto solução da equação log5 (2x - 8) = 2 é:














3) (UCS) O valor de é
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E)





4) Resolva a equação log2 (log4 x) = 1



05) Calcular, usando a definição de logaritmo:

a)


b)


c)













30) UFRN O valor da expressão log2 64 – log3 27 é igual a:
a) 3                        d) 31
b) 13                      e) 37
c) 17 

LIsta de exercícios alunos do 3º ano

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Os dep. que destruiram a educação de Minas não serão esquecidos...

Estes deputados estaduais votaram pela retirada de direitos da categoria e aprovaram o projeto de lei do subsídio: Alencar da Silveira Junior, Ana Maria Resende, Anselmo José Domingos, Antônio Carlos Arantes, Antônio Genaro, Antônio Lenin, Arlen Santiago, Bonifácio Mourão, Bosco, Célio Moreira, Dalmo Ribeiro, Deiró Marra, Délio Malheiros, Doutor Viana, Doutor Wilson Batista, Duilio de Castro, Carlos Henrique, Carlos Mosconi, Cássio Soares, Fabiano Tolentino, Fábio Cherem, Fred Costa, Gilberto Abramo, Gustavo Corrêa, Gustavo Valadares, Gustavo Perrella, Hélio Gomes, Henry Tarquinio, Inácio Franco, Jayro Lessa, João Leite, João Vitor Xavier, José Henrique, Juninho Araújo, Leonardo Moreira, Luiz Carlos Miranda, Luiz Henrique, Luiz Humberto Carneiro, Luzia Ferreira, Marques Abreu, Neider Moreira, Neilando Pimenta, Pinduca Ferreira, Romel Anízio, Rômulo Veneroso, Rômulo Viegas, Sebastião Costa, Tenente Lúcio, Tiago Ulisses, Zé Maia, Duarte Bechir.
Quando em janeiro de 2012 você perder os direitos de carreira que já adquiriu ou quando os profissionais de outros estados e municípios tiverem reajuste de 16% e Minas não praticar este reajuste, questionaremos os deputados estaduais que votaram contra a categoria.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Raça Brasil

O governo mineiro é a amostra fidedigna da politicagem brasileira, onde tudo é válido em nome da maracutaia protecionista em favor dos politiqueiros. A educação que é um consenso para o desenvolvimento econômico e igualdade social, fica somente com medidas paliativas de investimento, forte propaganda para maquiar e medidas de repressão para controlar. Contudo, não se enganem coronéis de todo Brasil. Existe uma "raça" de brasileiros que por fim conseguiram tomar pé da situação, e eles tem o poder de tornar nítida essa paisagem maquiavélica a todo o mundo e esse poder é o da educação. Vocês usurpadores da democracia estão com os dias contados, e não tardam a colher os frutos das sementes que lançaram em nome da ganância, e não haverá clemência para os tais. Pague o piso Anastasia!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

LIsta de exercícios alunos do 2º ano

Lista de exercícios 1 a 20.

Texto para as questões 1 e 2:
 
Samarolínio resolveu calcular a soma dos

 coeficientes do desenvolvimento de (x + 2y)7,
somando termo a termo. Ele obteve 2103 como
 resposta.


Nº01- Quanto Samarolínio deveria ter obtido?

a) 2170             b) 8184         c) 2345                            d) 2187                 e) 3000







Nº02- Se ele esqueceu de somar um dos termos, que termo foi esse?
a) 84x5y2                                             c) 997xy6                                            e) 6081x5y2
b) 63x2y6                                             d) 242x7                      




Nº03- O termo médio no desenvolvimento de é (2X + X/2 )8.






 
 Nº04) Calcule o termo independente de x em

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Quantas tragédias serão necessárias...

Descontrolada com respostas de alunos e segurando faca, professora questiona adolescentes em escola de Contagem.
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=131683

Comentei a notícia:
Parabéns Aecio/Anastasia, sua política de governo já começa a dar resultados, com choque de gestão Minas vai precisar de tratamento de choque.
Ps. sem essa de falar que a culpa é da professora(já tinha problemas), quero ver quem é o cristão que não fica doido com a situação dos professores de Minas.

Carta Aberta ao Procurador Geral da Justiça de Minas Gerais


Dr. Alceu José Torres Marques

Durante os 112 dias que os educadores de Minas estiveram (estivemos) em greve, cobrando um direito constitucional - o piso salarial nacional, transformado em lei infraconstitucional, a 11.738/2008 -, pudemos observar atentamente vossa atuação. Primeiro como mediador que se apresentara; depois, como requerente da ilegalidade da greve dos educadores, em favor do governo de Minas.

Percebemos, por exemplo, que vossa senhoria demonstrou, nos argumentos que usara para tal atitude, grande preocupação em relação à possíveis perdas irreparáveis para os alunos da rede pública estadual de Minas. Supondo que seja sincera vossa preocupação, era de se esperar que vossa senhoria entabulasse grande esforço de negociação visando uma rápida solução para o impasse criado no estado de Minas.

Sua atitude foi, ao contrário do que se esperava, primeiro a de se omitir, e depois a de peticionar, na Justiça, contra os educadores em greve. O seu gesto causou grande indignação por parte de milhares de trabalhadores da Educação, que estão há anos sofrendo enormes perdas irreparáveis, sem a proteção de quem quer que seja, a não ser a dos próprios educadores, quando entram em greve.

Mas,consideremos que sua atitude tenha se pautado por esta preocupação nobre, com as crianças, especialmente as dos "grotões de Minas", que, como dissera o desembargador que aceitara parcialmente o vosso pedido, muitos desses alunos, nos "grotões de Minas", dependem da merenda escolar como única fonte de alimentação. Claro que aqui não podemos deixar de reparar no mínimo um grave problema de consciência, de ordem moral e ética, tanto por parte do governador, quanto, se nos permite, por parte também de vossa senhoria. E explicamos nossas razões. É que, dada à alegada urgência para uma solução de um problema que acarretaria tão grave dano, inclusive alimentar, de sobrevivência, para muitas crianças dos grotões de Minas, não se entende por qual motivo deixaram transcorrer tantos dias - 100 dias naquela altura! - para que uma solução fosse buscada.

Claro que os educadores que estavam (estávamos) em greve durante todos esses dias, sem salários, sofrendo redução ilegal na sua (nossa) remuneração - além de ameaças, perseguições, tortura psicológica, repressão policial e chantagens de toda ordem -, não convivem com estes problemas elementares de falta de comida na mesa, de transporte, de vestimenta, de remédios, de moradia, etc. Afinal, tem-se a percepção de que a maioria dos educadores de Minas Gerais exerce a profissão do magistério por mero passatempo, um hobby talvez, diria assim, razão pela qual viver com ou sem salário é um mero detalhe.

Imaginamos que vossa senhoria tenha em conta essa situação, a julgar pela sua atitude de investir unicamente contra os educadores. Afinal, o governo é uma parte que precisa de proteção. Ele está de fato, ao que parece, em que pese a publicidade contrária na mídia, em maus lençóis nas suas contas, e a prova disso é que foi enquadrado recentemente entre os 10 estados mais pobres da Federação, que receberão uma ajuda da União para a complementação do FUNDEB - aquele fundo, teoricamente voltado para valorização dos educadores e do ensino básico.

Contudo, o que nos traz aqui, através desta Carta Aberta que ora dirigimos a vossa senhoria, não é tanto a lembrança da nobreza do vosso sentimento para com os alunos, mas para cobrar uma atitude, agora que a greve foi suspensa, do Procurador Geral da Justiça de Minas Gerais. Está claro, portanto, que não nos dirigimos à pessoa do sr. Alceu, mas ao agente público investido da função de Procurador da Justiça, e que, enquanto tal, deve ser o primeiro e o principal personagem a zelar pelo cumprimento das leis do país e do estado. Sob pena de se cometer crime por prevaricação e omissão para com seu dever constitucional. O que esperamos não aconteça.

Talvez pela falta de oportunidade, vossa senhoria não tenha conhecimento de alguns dados, que, para o bem daqueles educadores que não exercem o ofício do magistério enquanto passatempo, seja importante levar em conta. Nem tão somente para o bem dos educadores, que assim se diga, mas pelo menos para o bem da Educação pública, já que vossa senhoria demonstrou grande e nobre preocupação com as crianças - sobretudo as dos grotões de Minas - e adolescentes que frequentam as escolas públicas.

Para facilitar o trabalho de vossa senhoria, vou enumerar alguns atos que parecem, supostamente pelo menos, agredir os mandamentos legais da Carta Magna e das leis infraconstitucionais vigentes no país e no estado:

1) o governo de Minas reduziu, em junho de 2011, a remuneração de 153 mil educadores, que optaram pelo antigo sistema remuneratório. Como vossa senhoria deve ter conhecimento, em janeiro de 2011 foi aplicado um reajuste salarial geral, para todos os servidores da Educação, que já estava previsto no orçamento do estado, por força da Lei 18.975/2010, que instituiu o subsídio. Contudo, no meio do ano de 2011, o governo estabeleceu uma punição para aqueles que não quiseram continuar no regime de subsídio, optando pelo antigo sistema, direito este facultado pela própria lei do subsídio. Esta redução nos parece ilegal segundo a Carta Magna do país, que não permite redução remuneratória para os servidores, não tendo havido qualquer alteração na realidade funcional (no cargo, na carga horária, nas funções exercidas, etc) dos mesmos. Esta redução representou um confisco na ordem de R$ 360 milhões de reais, se considerarmos que os 153 mil educadores sofreram, em média, uma perda salarial de cerca de R$ 300,00 por mês, entre junho e dezembro de 2011, incluindo o 13º salário. Tal redução ilegal será ainda prejudicial em 2012, quando for paga a gratificação por desempenho, que leva em conta a remuneração de dezembro do ano anterior; 

2) a segunda perda sofrida pelos educadores - que na verdade antecede a primeira - é em relação justamente ao piso salarial nacional, aprovado em 2008, tendo sua constitucionalidade confirmada pelo STF em abril de 2011, já publicado o acórdão em 24 de agosto deste ano, e até agora não cumprida pelo governo de Minas. De acordo com esta lei, aplicada ao Plano de Carreira vigente no estado de Minas, mesmo na sua forma proporcional, mas respeitando as tabelas salariais do citado plano de carreira, os educadores já deveriam estar recebendo o tão esperado piso nacional. São 23 anos de espera desde a aprovação do artigo 206 da Constituição Federal, que prevê a implantação do piso salarial dos educadores, como instrumento de valorização profissional e condição para que se alcance uma Educação pública de qualidade - outro mandamento constitucional. Ao contrário disso, em Minas, como vossa senhoria pode observar pelos contracheques divulgados através da mídia - e dos quais vossa senhoria recebeu cópia pelas mãos do sindicato -, os professores recebem vencimentos básicos que variam de R$ 369,00 para o profissional com ensino médio, e R$ 550,00 para o profissional com curso superior. Um salário mínimo, senhor procurador da Justiça, recebem os professores com curso superior no estado de Minas Gerais, este que sediará uma Copa do Mundo e para isso se esmera em construir estádios, cidades administrativas, obras faraônicas, enfim. Só para vossa senhoria ter uma ideia, calcula-se que o confisco confesso aplicado aos educadores, apenas em 2011, pelo não pagamento do piso proporcional do MEC, foi na ordem de R$ 2,3 bilhões de reais;

3) finalmente, senhor procurador da Justiça, talvez o senhor não tenha conhecimento, já que parece ser uma pessoa muito ocupada, que, mesmo tendo suspendido a greve no dia 27 de setembro de 2011, os grevistas receberão como salário, agora em outubro e também em novembro deste ano, ZERO de remuneração, pois o governo de Minas se recusa a pagar os nossos salários antes da reposição e quer que trabalhemos sem salário. Considerando os cortes efetuados em julho, agosto e setembro, há que se perguntar: qual a fonte de renda será usada pelos educadores que não têm o ofício do magistério como passatempo, mas como único meio de sobrevivência? Por acaso o Ministério Público dispõe de alguma fonte extra para socorrer aos milhares de educadores que não dispõem de recurso monetário algum para a sobrevivência própria e de seus familiares? Com que recursos os educadores continuarão exercendo suas atividades, inclusive de reposição de aulas, tão zelosamente preconizada pelo MP, se não há dinheiro sequer para o custeio pessoal de transporte, comida, vestimenta, além de materiais didáticos que quase sempre são bancados pelos próprios educadores?

Não é demais levar ao vosso conhecimento, que o mesmo governo que sonega o pagamento do piso, que reduz os salários dos educadores que optaram pelo sistema de VB, e que corta os salários dos grevistas, tudo em nome de uma suposta economia, mantém nas escolas centenas de pessoas contratadas, chamadas de substitutos, que recebem salários superiores aos dos professores titulares - mesmo não tendo, aqueles, mais função alguma para cumprir nas escolas, já que a greve foi suspensa, e não tendo, a maioria deles, sequer formação profissional apropriada para lecionar.

Diante deste exposto, temos a ligeira impressão de que vossa senhoria, na condição de Procurador Geral da Justiça de Minas, teria a obrigação moral e constitucional de zelar pela defesa dos direitos deste segmento social e profissional - e também para o bem da coisa pública -, uma vez que estão, os educadores, sendo vítimas de danos irreparáveis. Muitos deles estão com o nome "sujo" na praça, graças a estes confiscos salariais sistemáticos e acumulados; outros, estão com problemas emocionais e familiares abalados; e há ainda aqueles que foram obrigados a se endividarem de tal modo com cartões de crédito e dívidas bancárias que nem mesmo o ressarcimento das quantias de que foram privados ilegalmente dará para quitar tal prejuízo.

Portanto, seria de bom tom que o Ministério Público, representado por vossa senhoria, tomasse as devidas e emergenciais providências, senão pelos interesses legítimos e legais dos educadores, pelo menos em nome da Educação pública ameaçada no estado, com foco, neste caso, na proverbial preocupação demonstrada por vossa senhoria com os alunos, as crianças e os adolescentes de Minas, privados que ficam de mais este direito constitucional - o de uma escola pública, universal, gratuita e de qualidade para todos.

Claro que a Carta ora dirigimos a vossa senhoria será publicada na Internet, pois, embora não estejamos constituídos da condição de fiscais da lei, gostamos de observá-la, e de cumpri-la, na medida do possível. Manda a Carta Magna, por exemplo, que se exerça a liberdade de expressão e de opinião sem o anonimato. Mas, também, que se dê publicidade aos atos públicos; que se preze pela moralidade administrativa, pela eficiência, pela transparência e pela impessoalidade. Não é isto o que estamos verificando no estado de Minas Gerais, estado no qual vossa senhoria é o Procurador Geral da Justiça, e como tal, deveria se empenhar pelo rigoroso cumprimento da lei, acima de tudo, quando os supostos infratores são as autoridades que deveriam dar o bom exemplo para todos os cidadãos.

Ficamos, portanto, aguardando uma atitude de vossa senhoria, não mais como mediador, mas como Procurador da Justiça, zeloso que deve ser em defesa dos interesses dos cidadãos, especialmente dos mais desprotegidos.

Atenciosamente,

Euler Conrado Silva Júnior

Professor da rede pública estadual de Minas Gerais.

Vespasiano, 07 de outubro de 2011.



Coméntario do blog: Esta carta deve ser estender a toda sociedade mineira, a coisa esta em estado de calamidade na educação de Minas...

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A chapa esquentou...

Ana Flávia Gussen - Do Hoje em Dia - 30/09/2011 - 04:22

FREDERICO HAIKAL

Sem trabalho, em função da falta de quorum, deputado João Leite "despacha" com seguranças


A maneira como os deputados da base de Governo conduziram a greve dos professores dentro da Assembleia Legislativa pode resultar na troca do líder governista na Casa, deputado Luiz Humberto (PSDB). Segundo parlamentares, o governador Antonio Anastasia (PSDB) estuda voltar com o atual secretário de Segurança Pública, Lafayette Andrada (PSDB), para o Legislativo e colocá-lo na linha de frente. Para evitar mais desgastes, Anastasia faria a troca no fim do ano, sob o argumento de liberar Luiz Humberto para trabalhar sua candidatura à Prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro.

O ápice da crise no Legislativo ocorreu no início da semana quando o governador convocou o deputado oposicionista Antônio Júlio (PMDB) para renegociar o fim da greve. O tucano teria, ainda, feito elogios ao parlamentar. "Você tem o perfil de quem eu gostaria de ter no meu Governo."

Anastasia chegou a criticar a "ineficiência" da base que teria deixado a situação fugir do controle.

O puxão de orelha gerou mal-estar entre os deputados da base que, na noite de ontem, teriam declarado que o Governo "os teria vendido", em referência ao pedido do Governo de enfrentarem a oposição na Assembleia e, depois, de recuar pelo fim da greve. "O Governo nos fritou", teriam declarado antes de se reunirem com o secretário de Governo, Danilo de Castro.

Questionado sobre a crise na base, o deputado Gustavo Corrêa (DEM) se esquivou da resposta. "Nós, aqui, tentando colocar panos quentes e vocês colocando mais lenha na fogueira", ironizou. Em seguida, ele negou qualquer crise.

No primeiro dia de plenário após a greve, nenhum projeto foi votado por falta de quorum. Ainda ontem, a Comissão da Educação se reuniu, pela primeira vez, onde assinaram um termo de compromisso que será levado ao governador, em que pedem diálogo permanente com o Governo do Estado.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Leia e interprete.

Milagre em Brasília...divulguem, espalhem, pulverizem, disseminem!!!!

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Gera...l da Casa. Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para R$ 4.600. Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300.000,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 BIlhão. “A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário. ................ Quantos poderiam seguir este exemplo??

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A luta continua.

"O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas."
José Saramago

Se você sente se vitorioso ou perdedor não importa muito, o que deve ficar claro a todos é que essa luta não termina aqui...

Diego Velasco de Paula

Mensagem postada no blog da Beatriz

Beatriz, sou de Resplendor e aqui estávamos em greve desde o dia 30/06. Obrigado por nos fazer voltar a acreditar no trabalho do sindicato. Aqui, muitos colegas, dos mais antigos, tinham o sindicato como vendido, por causa de experiências anteriores, razão pela qual demoramos a entrar em greve. Mas o seu trabalho provou, até mesmo aos mais céticos, o comprometimento e responsabilidade de se representar essa categoria tão sofrida como a nossa. Entendemos os motivos que levaram à suspensão da greve. A greve foi suspensa, mas a luta continua. Estamos juntos com você e acreditamos no seu trabalho. Que Deus te abençõe e te ilumine nas decisões que ainda virão a ser tomadas.

Apesar, de não ter sido da forma como queríamos, conseguimos o tão sonhado piso salarial.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O Brasil precisa de postura.

A grande luta dos educadores de Minas tem se tornado o assunto mais comentado nos jornais, televisão, praças e etc. Isso não é novidade, o novo é a forma com que a população está vendo a situação. Todo Brasil está estarrecido, a nossa causa é justa e todo mundo concorda, menos o governador que nos enxerga como gado. Mas o problema é que quem poderia nos fazer justiça está com o "rabo preso". Então, fica a grande verdade, se nós que somos o caminho do conhecimento não conseguimos fazer valer os nossos direitos, quem vai fazer? Qual é o sentido da democracia brasileira? Se toda população, principalmente a mineira, concorda com nossa causa, por que esse desejo da população não é atendido? A reposta é: a democracia brasileira há muito não representa o povo, se é que um dia representou, ela é apenas um artifício moderno criado para camuflar os grilhões dos "poderosos". Se alguém se iludia pensando estar vivendo num país democrático, tem agora a prova, nós vivemos num sitema ditatorial sistemático camuflado. A todos aqueles que acreditam na liberdade, você está privado dela e deve reagir de alguma forma. A mim, resta a fé num Deus que tudo pode, sei que ele é justo e vai nos fazer justiça. Minha luta principal nesta greve, vai mudar o foco, meu foco agora é Deus e aconselho a todos os que creem neste Deus a clamarem com tudo que podem pela justiça que vem de Deus, pois ele não deve favor a ninguém e vai nos fazer justiça. Ainda assim permaneço firme na greve e não volto atrás, porque para frente é que se anda, e não adianta o diabo que está usando o governo lutar contra esta causa, porque ela é justa e a justiça pode atrasar aos nossos olhos mas não vai falhar. 

Diego Velasco de Paula.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Email que mandei a todos os deputados estaduais de Minas!!

Sr. deputado, entro em contato com vossa senhoria a fim de chamar a atenção para a situação da educação no estado de Minas Gerais. A greve se arrasta por mais de 106 dias, prejudicando toda sociedade, mas principalmente aquela que carece de mais atenção de vossa senhoria, pois, são as sementes do nosso futuro, e semente mal cuidada não dá frutos. Já está mais do que claro que as reivindicacões dos professores é justa, então independente de vossa convicção partidária, trago através desse contato não somente meu pedido, mas um clamor de toda população mineira: APOIE A EMENDA AO PROJETO DO GOVERNO, QUE PAGA O PISO PROPORCIONAL, E AO MESMO TEMPO RESPEITA O PLANO DE CARREIRA DOS PROFESSORES QUE A DURAS PENAS CONQUISTAMOS. Não obstante as mudanças de comportamento da sociedade quanto à política, com o advento da tecnologia, reitero a vossa senhoria, que estamos cientes de cada posição sua na assembléia, mas, especialmente esta marcará cada deputado estadual como amigo ou inimigo da educação. Reitero ainda que não será esquecida esta posição pois trabalharemos com afinco para que isso não aconteça. Atenciosamente, aguardo contato.
                                              Diego Velasco de Paula (professor de matemática) 

Obs. A quem interessar mandar, alguma mensagem aos deputados fiz uma relação com os email de cada um deles. É so você salvar e colar no endereço(para) da sua caixa, mas deve ser mandado de 50 em 50 endereços.  

dep.adalclever.lopes@almg.gov.br;dep.adelmo.carneiro.leao@almg.gov.br;dep.alencar.silveira.junior@almg.gov.br;dep.almir.paraca@almg.gov.br;dep.ana.maria@almg.gov.br;dep.andre.quintao@almg.gov.br;dep.anselmo.jose.domingos@almg.gov.br;dep.antonio.carlos.arantes@almg.gov.br;dep.antonio.genaro@almg.gov.br;dep.antonio.julio@almg.gov.br;dep.antonio.lerin@almg.gov.br;dep.arlen.santiago@almg.gov.br;dep.bonifacio.mourao@almg.gov.br;dep.bosco@almg.gov.br;dep.bruno.siqueira@almg.gov.br;dep.carlin.moura@almg.gov.br;dep.carlos.henrique@almg.gov.br;dep.carlos.mosconi@almg.gov.br;dep.cassio.soares@almg.gov.br;dep.celinho.do.sinttrocel@almg.gov.br;dep.celio.moreira@almg.gov.br;dep.dalmo.ribeiro.silva@almg.gov.br;dep.deiro.marra@almg.gov.br;dep.delio.malheiros@almg.gov.br;dep.delvito.alves@almg.gov.br;dep.dilzon.melo@almg.gov.br;dep.dinis.pinheiro@almg.gov.br;dep.doutor.viana@almg.gov.br;dep.doutor.wilson.batista@almg.gov.br;dep.duarte.bechir@almg.gov.br;dep.duilio.de.castro@almg.gov.br;dep.durval.angelo@almg.gov.br;dep.elismar.prado@almg.gov.br;dep.fabiano.tolentino@almg.gov.br;dep.fabio.cherem@almg.gov.br;dep.fred.costa@almg.gov.br;dep.gilberto.abramo@almg.gov.br;dep.gustavo.correa@almg.gov.br;dep.gustavo.perrella@almg.gov.br;dep.gustavo.valadares@almg.gov.br;dep.helio.gomes@almg.gov.br;dep.hely.tarquinio@almg.gov.br;dep.inacio.franco@almg.gov.br;dep.ivair.nogueira@almg.gov.br;dep.jayro.lessa@almg.gov.br;dep.joao.leite@almg.gov.br;dep.joao.vitor.xavier@almg.gov.br;dep.jose.henrique@almg.gov.br;dep.juninho.araujo@almg.gov.br;dep.leonardo.moreira@almg.gov.br;dep.liza.prado@almg.gov.br;dep.luiz.carlos.miranda@almg.gov.br;dep.luiz.henrique@almg.gov.br;dep.luiz.humberto@almg.gov.br;dep.luzia.ferreira@almg.gov.br;dep.maria.tereza.lara@almg.gov.br;dep.marques.abreu@almg.gov.br;dep.neider.moreira@almg.gov.br;dep.neilando.pimenta@almg.gov.br;dep.paulo.guedes@almg.gov.br;dep.paulo.lamac@almg.gov.br;dep.pinduca.ferreira@almg.gov.br;dep.pompilio.canavez@almg.gov.br;dep.rogerio.correia@almg.gov.br;dep.romel.anizio@almg.gov.br;dep.romulo.veneroso@almg.gov.br;dep.romulo.viegas@almg.gov.br;dep.rosangela.reis@almg.gov.br;dep.sargento.rodrigues@almg.gov.br;dep.savio.souza.cruz@almg.gov.br;dep.sebastiao.costa@almg.gov.br;dep.tadeu.martins.leite@almg.gov.br;dep.tenente.lucio@almg.gov.br;dep.tiago.ulisses@almg.gov.br;dep.ulysses.gomes@almg.gov.br;dep.vanderlei.miranda@almg.gov.br;dep.ze.maia@almg.gov.br

Ps. Ninguém vai lutar por nós, faça sua parte.

Participem !!!

Abaixo-assinado:
Solicitando a reconsideração da liminar do Sr. Desembargador Roney de Oliveira sobre a greve dos professores da rede estadual de Minas Gerais e de endosso da Carta Aberta do Prof. Luciano de Faria Fº
Vamos todos assinar: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N14410

E agora José...

Frei Gilvander Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra diz, no artigo “Violência contra os educadores e contra a Educação em Minas”:

“A greve dos professores de Minas Gerais é justa e legítima. É hora de parar de olhar para o dedo e prestar atenção para onde a greve das/os professoras/res aponta. A greve dos professores da Rede Estadual de Minas Gerais, como uma ocupação de propriedade que não cumpre a função social, revelou uma grande ferida: um problema social que com certeza não existiria se o povo mineiro tivesse recebido, historicamente falando, uma educação pública de qualidade. Em 1987, o Salário Base (vencimento básico) de um/a professor/a da Rede Estadual de Educação de Minas correspondia a três salários mínimos (hoje, R$1.635,00) para quem lecionava de 5ª à 8ª série, e cinco salários mínimos (hoje, R$2.725,00) para quem lecionava para o Ensino Médio. Tinha perspectiva de carreira profissional. Com o tempo, a situação foi piorando ano a ano, suportável durante algum tempo, mas agora se tornou insuportável. Essa é a realidade da maioria esmagadora das/os professoras/res em Minas. É isso que sustenta a mais longa greve de Minas. Não é a direção do SINDUTE e alguns deputados, como alegam os que não ouvem os clamores ensurdecedores de milhares de professoras/res. Ao fazer greve, os professores não estão sendo violentos, mas estão lutando pela superação de uma violência que os atinge cotidianamente. Violentos estão sendo o governo, o poder judiciário e o capitalismo que impõem um peso tremendo nas costas das/os educadoras/res e não reconhece o imprescindível papel que elas/es cumprem neste país.”

Cf. o artigo de frei Gilvander Moreira, na íntegra, no link, abaixo:

http://www.brasildefato.com.br/content/viol%C3%AAncia-contra-educadores-e-contra-educa%C3%A7%C3%A3o-em-minas#.TnnKfbppPVw.facebook

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Piso...

Dois educadores da rede estadual de ensino e membros da diretoria estadual do Sindicato Único dos Trabalhadores/as em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) deram início hoje (19/09), às 16h30, a uma greve de fome por tempo indeterminado. Os educadores, Abdon Geraldo Guimarães e Marilda de Abreu Araújo, estão alojados na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), na porta do gabinete do 1º secretário da Mesa da ALMG, deputado Dilzon Melo e vão permanecer em greve de fome até que seja estabelecido um processo de negociação com o Governo do Estado, com vistas ao pagamento do Piso Salarial.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Agora é guerra!!!!

Quero deixar meus parabéns aos nossos hérois da praça de guerra de Minas Gerais, que foram covardemente agredidos fisicamentes, e ainda assim conquistaram mais uma vitória. Isso foi um marco na história de Minas, e vai trazer grandes mudanças, com toda certeza meus queridos, seu sangue, que vertido foi injustamente não será em vão, melhor dizendo, já faz uma revolução em nossos corações. Lembrem-se vocês não estão sozinhos, apesar de estarem sofrendo o pior da greve, milhares de colegas sofrem também por toda esta Minas Gerais e oram, rezam, choram e até gemem, com tudo que vocês sofrem por ai.  Agora, ainda mais fortalecidos pela coragem de nossos hérois, permaneceremos firmes aqui no interior do leste de minas. A greve continua, agora mais forte do que nunca!!!!
                                                  Diego Velasco de Paula

Mais alguns passos...

Durante visita a Belo Horizonte, nesta sexta-feira (16), a presidente Dilma Rousseff prometeu mediar a negociação entre professores e Governo de Minas. Representantes do núcleo de greve do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), paralisados há exatos 101 dias, foram recebidos pela presidente no hangar do aeroporto da Pampulha.
Entre os grevistas estava a coordenadora do sindicato, Beatriz Cerqueira, que entregou à presidente um dossiê contando a situação da educação em Minas. Em meio aos documentos, um estudo dos auditores fiscais, feito em 2002, falando dos investimentos de Minas na educação, além de um contra-cheque de um professor ativo, com vencimento básico de R$ 369.
Após a conversa, que durou cerca de 20 minutos, Dilma deixou o hangar do aeroporto e retornou a Brasília.
O Sind-UTE foi o único sindicato em situação de greve no Estado recebido pela presidente Dilma Rousseff.

Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=129751


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Sem comentários


Câmara dá aumento e meia-entrada para professor municipal de SP

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
Os professores da rede pública municipal "ganharam" ontem da Câmara paulistana um reajuste salarial e o direito à meia-entrada em cinemas, casas noturnas e espetáculos esportivos e culturais.
Meia-entrada para professor é direito ou privilégio?
O aumento de 13,43%, proposto pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), eleva o piso da categoria de R$ 2.292 para R$ 2.600. Retroativo a maio --mês da data-base--, é extensivo a diretores, coordenadores pedagógicos, agentes escolares e auxiliares técnicos.
Todos terão direito ao reajuste, inclusive cerca de 18 mil aposentados, independente do piso --o maior é o de diretor (R$ 3.800) e o menor, de agente escolar (R$ 830).
Há 58 mil docentes na rede, sendo que cerca de 30 mil recebem abonos hoje para atingir o piso --esses abonos serão incorporados até 2013.
Para o vereador Claudio Fonseca (PPS), que preside o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal), o projeto deve mudar na segunda votação, na próxima semana.
Entre as alterações podem estar o aumento das faixas salariais de oito para 10 e a incorporação dos profissionais de apoio (vigias, por exemplo), que integram o quadro geral da prefeitura --a mudança implicaria melhoria salarial.
"Há possibilidade de melhora no projeto. Não é o ideal ainda, mas chegamos a um piso bem melhor do que o nacional, que é de R$ 1.184."
MEIA-ENTRADA
Já o projeto de Eliseu Gabriel (PSB), aprovado em segunda votação, institui a meia-entrada em cinemas, teatros, casas noturnas e eventos culturais e esportivos.
Para entrar em vigor, depende de sanção de Kassab. Hoje, os professores da rede estadual já têm esse direito por conta de uma lei aprovada pela Assembleia em 2001.
Também gozam do benefício em SP, segundo a Fundação Procon, alunos de primeiro e segundo grau, universitários, pós-graduandos e de cursos profissionalizantes.
Também têm esse direito pessoas com 60 anos ou mais (lei federal de 2003) e portadores de necessidades especiais (lei municipal de 2000).
Em alguns estabelecimentos, segundo o Procon, também é cobrada meia-entrada de crianças, mas isso não é garantido por nenhuma lei.

Fonte: Folha.com

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A união nos dara a vitória.

Ocorreu agora à noite uma reunião na "E.E.C.Nascimento Nunes Leal", onde contamos com a presença de representantes do Sindute subsede de Governador Valadares, Paulo de Tarço, que é representante do MAB em  Resplendor, além dos guerreiros de Resplendor. A reunião foi uma verdadeira injeção de ânimo para todos que participaram. Foi feita bela explicacão da situação da nossa greve pelo sábio companheiro Waender, e também debatemos as boas notícias do dia bem como a importância da filiação dos professores ao sindicato, para o fortalecimento do mesmo. Uma das conclusões que cheguei já há alguns dias e por isso declarei na reunião que que nosso sucesso depende principalmente de nós mesmos, não adianta esperar da justiça do governo ou dos parlamentares, nossa vitória só depende de nós mesmos, mas depende de quê? Nós devemos vestir esta camisa, que é nossa, ninguém vai nos defender ou buscar novas adesões a nossa greve por nós. Os poderes só endendem uma língua que é a do voto, quanto maior for nossa mobilização maior nossa força e esse é meu alvo enquanto militante nessa greve, novas adesões. Só isso pode nos fortalecer agora. Nova reunião foi marcada para sexta-feira às 18:00 hs. Vista você também essa camisa, pois querendo ou não vai depender dela para sobreviver, pois a educação é a base.  "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João 8.32)

Mais alguns passos...

Hoje, tivemos mais algumas boas notícias dentro e fora de Minas, isso nos faz renovar as esperanças, sem mais delongas:
*Foi criada uma comissão federal para acompanhar a implantação do piso em todo Brasil, a começar por Minas e Ceara.
*Apos reunião com o próprio ministro da educação, Beatriz Cerqueira anunciou hoje a presença do ministro em Minas para ajudar nas negociações.
*TJMG declara a nossa greve lega! (site do Euler)
*Grandes manifestações eclodem em toda Minas, denunciando este usurpador e monstrando a população como garantir seus direitos.
Firmes até a vitória!!!!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO OU MORTE DA DEMOCRACIA!!!


Hoje pela manhã, fizemos uma grande manifestação local, que deixou toda a população sensibilizada. Abrimos e fechamos o desfile de 7 de Setembro em Resplendor. A mobilização iniciou-se às 6:50 da manhã na praça da estação com a presença de professores na ativa, aposentados e representantes da MAB (Movimento dos atingidos por barragens). Saímos às 7:45 com um tambor chamando a população para o evento que se seguia. Quando iniciamos as ruas ainda estavam vazias e isso repesentou muito bem a situação da educação no Brasil, ou seja, estamos lutando sozinhos nessa guerra que é de toda a nação. Depois do desfile organizado pelo município, nos mobilizamos novamente e saímos atrás da última escola. A organização do município manifestou seu apoio aos educadores e leu no palanque do evento um dos panfletos que foram distribuídos à população. Em seguida continuamos gritando palavras de ordem em duas das principais avenidas da cidade. Ficamos muito felizes com o apoio que recebemos do município e da polícia militar, mas principalmente da população, que nos aplaudiu, demonstrando a consciência democrática dos resplendorenses. Força na luta e até a vitória!!!
ps. este, foi apenas um post inicial, faremos um mais completo mais tarde, com fotos e tudo mais...
                                         Diego Velasco de Paula 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A força esta na união!!!!

Acabo de chegar de Itueta e graças a Deus tivemos uma maravilhosa reunião, onde nos fortalecemos mutuamente e decidimos continuar em greve, e agora ainda mais unidos, portanto mais fortes. Na oportunidade, ouvimos o representante da MAB (Movimento dos atingidos por barragens), que esclareceu a importância da greve de Minas, enquanto movimento social e militância civil em busca de seus direitos, esclareceu, também, que a vitória da greve em Minas representa a vitória de toda sociedade mineira, uma vez traz a tona uma verdade muitas vezes esquecida na constituição, "todo poder emana do povo", portanto lutamos nesta greve não somente pelos nossos salários, mas pelo cumprimento dos nossos direitos garantidos por lei. Também aproveitamos a oportunidade, para convidar  todos os cidadãos conscientes de nossa região, a participar de uma manifestação amanhã 7 de setembro às 7 horas, caminharemos da praça da estação seguindo pela avenida Olegário Maciel, conscientizando toda a população quanto à importância de nosso movimento. Firmes na luta!!!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

É hora de buscar forças

Amanhã estaremos na cidade de Itueta fazendo uma visita aos nossos companheiros de luta, esta visita marca um inicio de mobilizações que faremos em nossa região. Na ocasião, buscaremos o apoio dos colegas de Itueta para alcançarmos mais uma das cidades da região que não está de greve, que é Santa Rita. Desde já, conclamamos os colegas do nosso amado leste de Minas, para que juntos consigamos a adesão de mais uma cidade que fortalecerá ainda mais nossa greve. Você daqui da região que conhece alguém em Santa Rita, faça sua parte e entre em contato com eles, incentivando e cobrando uma postura destes colegas, esclarecendo a responsabilidade deles como sendo a única cidade entre Aimorés e Valadares que ainda não aderiu ao movimento. Força e garra nesta hora, estamos com a vitória em nossas mãos, a cada adesão que conseguimos à greve,  mais perto estaremos da vitória. Não deixemos o silêncio do governo nos paralisar, aproveitemos esta pausa para nos fortalecer ainda mais. Firmes até a vitória!!!!
             
                                                                            Diego Velasco de Paula

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Vitória local e total

Mais uma boa notícia a todos os guerreiros em luta por toda esta Minas. Hoje os professores da "Escola Estadual Comendador Nascimento Nunes Leal" foram surpreedidos por um triste anúncio na rua: as aulas do 3* ano vão recomeçar segunda de manhã. Mas, para provar que a união vence todas as barreiras da tirania desse desgovernador, os professores se reuniram foram atrás dos supostos substitutos e constatamos que a maioria dos tais, nem sabiam de tal absurdo, concluindo, a escola teve que fazer um novo anúncio na tarde do mesmo dia cancelando o retorno as aulas. Nós estamos firmes e prontos para qualquer desafio que nos espreite, pois nossa força não está em somente um de nós, nossa força está principalmente na justiça de Deus e depois na nossa união. Fica o recado para o Anastasia, você pode rasgar uma ou duas folhas de uma vez, mas nunca vai conseguir rasgar 398 mil educadores unidos em um alvo. Fimes até o  piso. 
                                                   Diego Velasco de Paula (resplendor)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Entenda por que a greve foi mantida.II


Ministério Público de Minas: dois pesos, duas medidas.

Em greve desde o dia 8 de junho, os educadores de Minas Gerais lutam pelo cumprimento da lei 11.738/08, que define um piso salarial nacional para o magistério. Durante essa greve os professores tem enfrentado de tudo, desde ameaças, violência da PM, substituição no último ano do ensino médio, corte dos salários, calúnias nos meios de comunicação, dentre várias outras coisas. O golpe maior sobre os professores  veio somente agora, quando constatamos, mais uma vez,  o quanto a justiça mineira é comprometida.. A quem recorrer?
Infelizmente, a justiça mineira é cega, mas  de um olho só. Ontem, 31/08,  todos os jornais noticiaram que o governo de Minas fez uma proposta de implantação do Piso, e que os professores não aceitaram. Noticiaram também que o MPE poderá, diante da recusa dos professores, pedir a declaração de ilegalidade da greve. Ora, porque o MPE não declara que o estado está ilegal ao não cumprir uma lei federal? Segundo o Procurador de justiça, ao aplicar um vencimento básico de R$712,12 a TODOS  professores, independente da sua formação e tempo de serviço, o governo de Minas cumpre a lei do Piso. Será?
Não é necessário ser bom entendedor de leis para saber que, a lei do piso diz que R$1187,00  é o valor pago para um profissional de nível MÉDIO de escolaridade, em uma jornada de até 40 horas semanais. Aplicando a proporção para a jornada do estado, que é de 24 horas semanais,  chega-se a 712,12 para o NÍVEL MÉDIO DE ESCOLARIDADE, aos outros níveis  devem ser aplicados os percentuais da carreira previstos na Lei estadual 15.293/04, que trata do plano de carreira dos servidores da educação. Aplicando-se a proporcionalidade pelo plano de carreira, a cada nível de escolaridade deve ser calculado 22% sobre o valor inicial . Essa é a diferença de um nível para o outro, 22% previsto no plano de carreira. É uma lei estadual. Diante de Promotores de justiça e do próprio Procurador Geral de Justiça do Estado, o governo rasgou uma lei estadual, ao propor aplicar R$712,12 a TODOS OS PROFESSORES independente se têm nível médio, superior, especialização, mestrado, enfim. E o que e o Procurador fez? Nada, absolutamente nada, além de advertir aos professores sobre a possibilidade de pedir a ilegalidade da greve. E a ilegalidade do estado?
Em declaração ao jornal “O Tempo” o Dr. Alceu Torres Marques, reconheceu o golpe do estado: “A decisão do governo realmente desvaloriza a carreira dos professores, mas a greve está prejudicando os alunos”, afirmou Marques. Ou seja, o sr. procurador tem ciência de que o estado está golpeando milhares de educadores, rasgando a lei, se colocando acima dela. Mas, por razões que fogem ao nosso entendimento, insiste em dizer que ilegal são os trabalhadores, cidadãos que estão a quase 90 dias sem salários e lutando para defender um direito que lhes é “garantido” por lei, ou melhor, que está na lei e deveria ser garantido se, de fato, tivéssemos uma justiça justa. Se quem fosse responsável pelo cumprimento dela tivesse a capacidade de não titubear entre um e outro lado, pendendo para aquele que maior poder representasse.
Sim a greve prejudica muitos alunos. Mas o que dizer das milhares de famílias cujo sustento é obtido do trabalho árduo e desvalorizado de um educador?
Fonte:http://dialoguebh.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Post que escrevi no blog do Euler.

Euler, parabéns pelo seu trabalho, tem sido revigorante ler seus comentários em meio a tantas mentiras do governo. Nós, aqui no interior do leste de Minas, continuamos firmes com a categoria contra esta corja de politiqueiros de todo país, não importa a que partido pertençam(greve, greve, greve). Quero deixar também a leitura que tive do dia de hoje, penso que foi mais um dia de tentativas frustadas do governo de enfraquecer o movimento, portanto considero que tivemos mais uma vitória nessa guerra psicológica. Nós, estamos firmes na verdade, eles se atropelam em meio à mentira e já demonstram fraqueza, já se desmentiram pelo memos três vezes:"já pagamos mais que o piso";"não negociamos com a categoria em greve"; "não apresentaremos propostas fora do subsídio". Devemos estar firmes em nosso alvo e pronto, a pressa é deles a nós só resta aguardar lutando e cada vez mais unidos, pois só juntos alcançaremos a vitória!!!

Entenda por que a greve foi mantida.

Vejam só que absurdo. O Governo de Minas, após 85 dias de greve dos educadores, propôs pagar R$ 712,20 para todos os professores, independentemente da formação escolar. A lei do piso manda pagar pelo menos R$ 1.187,00 para até 40 horas para o profissional com ensino médio.

O valor proporcional para a jornada de 24h daria R$ 712,20, mas somente para o professor com formação em ensino médio (PEB IA). Tal valor, se aplicado ao Plano de Carreira em vigência para todos os servidores do estado de Minas (e não apenas para os educadores), teria que considerar a aplicação de um percentual de 22% para cada mudança de nível. Assim, o piso deveria ser de R$ 868,88 para o professor com licenciatura curta (PEB IIA); R$ 1.060,00 para o professor com licenciatura plena (PEB IIIA); R$ 1.293,24 para o professor com especialização (PEB IVA); R$ 1.577,76 para o professor com mestrado (PEB VA); e R$ 1.924,86 para o professor com doutorado (PEB VIA). E sobre estes valores incidiriam as gratificações, como quinquênios e biênios.

Mas, o governo de Minas rasgou o Plano de Carreira dos educadores e apresentou essa proposta indecente de R$ 712,00 para todos os professores, tenham eles ensino médio ou mestrado. Uma agressão à lei e ao bom senso. Ah, e o detalhe é que este ridículo piso seria pago em janeiro de 2012, quando o salário mínimo no Brasil será de R$ 620,00.

Com isso o governo quer obrigar os educadores a voltarem para o subsídio, que representa um claro confisco salarial de mais de um bilhão no bolso dos educadores.

Foi por isso que os trabalhadores aprovaram em assembleia, por unanimidade, a continuação da greve. Em respeito à lei federal não cumprida; em respeito à carreira dos educadores e ao próprio ensino público, que, tratado com este descaso, logo deixará de existir e os verdadeiros prejudicados de hoje e de amanhã serão as gerações de crianças, jovens e adultos das famílias pobres de Minas Gerais.

Uma vergonha para Minas, um dos estados mais ricos do país, e que demonstra total insensibilidade para com os problemas sociais, especialmente com a Educação pública, tida como única porta de saída da exclusão social a que milhões de pessoas estão submetidas.

Talvez porque os governos, ao invés de investirem na formação humana, estejam mais interessados em construir cadeias, estádios de futebol e circo sem pão.

Cordialmente,

Euler Conrado - professor da rede pública de Minas Gerais."

Governo de Minas propõe piso proporcional de R$ 712 aos professores | Gerais: Estado de Minas

Governo de Minas propõe piso proporcional de R$ 712 aos professores | Gerais: Estado de Minas
Que absurdo esse governo, e também o jornal O Tempo que deixa de mencionar(vai saber porque) que esse valor é para todos os níveis de graduação. Como esse governo pode conceber pagar o mesmo para quem tem somente o segundo grau e quem tem doutorado, Isso é o cúmulo do absurdo. Táticas maldosas como essas é que dão ainda mais força ao nosso movimento. Quanto ao ministério público, ele é quem vai ter que responder ao CNJ, como tem sido conivente com esse déspota

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A perceverança é a chave do nosso sucesso!!!

Não devemos apenas ouvir o que esses famigerados do governo falam, mas devemos fazer uma leitura de seus atos. Dá pra perceber que eles querem entrar com aquela velha tática de negociação, "conzinhar o galo", se percebe que eles estão blefando como num jogo de cartas, na verdade eles não tem nenhum trunfo, mas querem que pensemos que tem, para que por meio de uma negociação furtem alguns de nossos direitos. Nossa estratégia tem que permanecer a mesma ficar focados no nosso alvo e consiguir novas adesões à greve. Lembrem-se a pressa é deles, todo o mal que eles poderiam fazer já fizeram, e quanto mais eles agem maliciosamente mais forte ficamos. Firmes até a vitória!!! 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Hora de estarmos firmes!!!

Hoje em mais uma reunião na E. E. Comendador N.N.Leal os professores decidiram continuar firmes até que a vitória se concretize. Um dos temas abordados na reunião foram as formas e estratégias utilizadas pela categoria para pressionar o estado, e gostaríamos aqui de parabenizar toda direção do sindute e também ao Euler, "O GRANDE". Um dos temas que vale ser discutido aqui foi a proposta de se protestar nas grandes empresas que financiam as campanhas desses "políticos", pensem bem quem investe dinheiro nesses politiqueros devem sofrer invasões em suas empresas, boicote de seus produtos, embargo de sua logística(VALE), ETC. Nós temos que agir em nossa sociedade cobrando também o papel social das empresas que  lucram conosco, mas não importam conosco. Nós devemos tocar no coração deles, que é lógico, fica no bolso, num meio como o deles quem paga manda. Imaginem um grande empresário que investiu nas campanhas desses urubus ligando e reclamando: Sr Anastzinha os professores estão me atrapalhando, estão me impedindo de ganhar dinheiro. Bem, fica a sugestão para ser discutida e refletida e a força do interior do leste de Minas. Firmes até a vitória!!! 

Esse texto esclarece como o estado enganou alguns professores.

Luiz Roberto
BH
A entrevista da Secretária é uma declaração de intenções primorosa! Ela desnuda o que o Governo do Estado realmente quer, quando criou o sistema do subsídio: - Escapar do enquadramento legal da lei do piso salarial para os professores. Tudo o que o Governo do Estado fez até agora com relação ao tema tem como fundamento fugir da obrigação de pagar o piso salarial, a qualquer custo. A Secretária disse, claramente, que o Estado só pagará o piso para os professores que não optaram pelo subsídio. Por que ela disse isso? - Porque subsídio não é, nem nunca será salário. São figuras jurídicas de natureza diferente, que não se comunicam, não transferem direitos entre si. O Governo do Estado, ao criar o tal "subsídio" para pagar os professores, criou dois ambientes que são legalmente estanques, incomunicáveis. Assim, quem optou pelo subsídio verá agora, com muita clareza, que deu um tiro no próprio pé, pois não estará abrigado pela lei federal que criou o piso nacional para os professores. E não poderá reclamar na Justiça do Trabalho, porque não recebe salário, sequer poderá ser chamado de empregado, pois agora é um "subsidiado" pelo Estado. É impressionante como a assimetria de informação levou as pessoas a optarem por algo que lhes é terrivelmente prejudicial. Essa é a real situação de quem optou pelo subsídio. Não terá cobertura legal para suas futuras reclamações. Como "subsidiado" pelo Estado, terá que aceitar os valores que lhe forem arbitrados pelo "subsidiador". O Estado, por sua vez, abandona o papel de empregador, tornando-se "subsidiador" das atividades educacionais de seus "subsdiados", outrora empregados... Pobres coitados desses, iludidos pela retórica do Governo e pela visão imediatista e falsa de "ganhos" que o tal subsídio parecia lhes dar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A IMPRENSA JÁ CONFIRMA NOSSA VITÓRIA


Foi publicado no Diário da Justiça nesta quarta-feira (24) a resolução do cumprimento da Lei 11738 de 2008, que julga improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade  impetrada por governos estaduais contra a obrigatoriedade do pagamento do piso aos professores. A decisão é do Supremo Tribunal Federal (STF) e pode mudar os rumos das negociações entre os professores estaduais e o Governo de Minas Gerais.
De acordo com o STF, a decisão nega o subsídio, que engloba gratificações e benefícios na remuneração do servidor. Além disso, a determinação publicada obriga os governos estaduais a pagarem o piso aos trabalhadores. Vale lembrar que cabe recurso à decisão do órgão.
Em greve há mais de 70 dias, os professores estaduais de Minas irão realizar uma nova assembleia às 14h desta quarta-feira (24). Durante esse reunião, a categoria pretende decidir os rumos da paralisação.
Os motoristas que tiverem que passar pela região Centro-Sul de Belo Horizonte durante a tarde desta quarta devem ficar atentos. A reunião dos professores irá acorrer no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, e é previsto que os grevistas saem em passeata pelas ruas da capital mineira. Após as últimas assembleias, os manifestantes causaram grandes transtornos no trânsito da região Centro-Sul e Central.


Reportagem jornal O Tempo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Saiu o acordão

Acompanhe : https://www.stf.jus.br/arquivo/djEletronico/DJE_20110823_162.pdf

está na pagina 27 e 28

Acabou a festa Anástasia, a casa caiu malandro, como diria seus chegados, perdeu, perdeu,...

sábado, 20 de agosto de 2011

FALA LULA:

“Eu estou sabendo que os professores estão em greve em Minas Gerais. O mais grave é que nós aprovamos uma Lei criando o piso salarial dos professores, essa Lei foi sancionada, quando eu estava na Presidência alguns governadores entraram na justiça para não pagar o piso e a justiça sentenciou que o piso é constitucional. É uma vergonha alguém dizer que não pode pagar o piso de R$ 1.100,00 para um professor”, protestou Lula.

Brasil precisa cobrar e recompensar professor, diz economista israelense

O israelense Victor Lavy deu palestra no Ibmec, no Rio
O sistema de educação do Brasil precisa melhorar muito para que o país possa ser considerado como exemplo de um ensino de qualidade. Esta é a avaliação do economista israelense Victor Lavy, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Estudioso dos mais variados métodos de ensino pelo mundo, Lavy considera que mais do que equipar as salas de aula com computadores e tablets, é preciso aprimorar o velho método de ensino do professor com os alunos.
Lavy veio ao Brasil participar de um seminário no Ibmec, no Rio, para falar sobre a economia da educação e suas implicações para as políticas educacionais. Ele já havia visitado o país em 2009, e viu poucas mudanças significativas nestes dois anos. “O Brasil ainda tem muito o que melhorar”, afirma Lavy. Em entrevista ao G1, por telefone, Lavy estabeleceu algumas medidas que o país deve buscar para ter um ensino de melhor qualidade. Confira:
G1 - O Brasil cresceu economicamente nos últimos anos, mas a qualidade do ensino não tem acompanhado este crescimento. O que é preciso mudar isso?
Lavy – 
Algumas medidas devem ser buscadas. Uma delas é valorizar o trabalho do professor, estabelecendo metas a serem alcançadas e as recompensando com premiação por bom desempenho. Pagar bons salários. Exigir que o currículo escolar seja cumprido à risca, com métodos que permita aferir se os estudantes estão realmente aprendendo o que lhe é ensinado. É importante também mostrar aos pais o valor da boa educação para os seus filhos, para assim insistir que eles continuem na escola.
O que o senhor acha do uso de computadores, tablets e outras tecnologias em sala de aula?
De que maneira se deve avaliar que o estudante está aprendendo o que lhe é ensinado?
Uma possibilidade é fazer testes baseados no currículo da semana. Costuma funcionar muito bem em outros países, e é um caminho que pode dar certo no Brasil. É importante ter certeza de que o estudante está compreendo o que está sendo ensinado. Na minha opinião o velho estilo de dar aulas é efetivo. Repetir exercícios e buscar a memorização são práticas muito úteis.
Não dá para esperar que o computador vá resolver o problema da educação. Eles são caros, precisam ser trocados a cada dois anos, podem ser roubados das escolas. Enfim, é um investimento importante, pode ser usado para pesquisas na internet, mas não é o que vai melhorar o aprendizado.
Muitas escolas de ensino médio centralizam suas ações no preparo dos alunos para exames de admissão nas universidades, os vestibulares. O que o senhor pensa disso?
É natural para o estudante se focar nestes exames. Se ele está aprendendo alguma coisa do currículo durante o ensino médio, vai ter uma educação boa. Mas não se pode só pensar no vestibular. É preciso expandir os horizontes do aluno. É preciso pensar no respeito às leis e na democracia.
Quais países podem servir de modelo de sistema de educação?
A Finlândia é um belo exemplo. O professor é muito bem remunerado por lá. Na Escandinávia, de forma geral, ser professor é um trabalho de honra, as pessoas se inspiram nos seus professores. Coreia do Sul, Hong Kong e Taiwan também apresentam bons resultados. Os estudantes passam muitas horas nas escolas nestes países porque há muita pressão para elas terem sucesso. E há disciplina. Eles entendem a importância de se ter esta educação. Minha filha foi fazer intercâmbio na Coreia do Sul. Lá os alunos ficam das 8h30 às 23h na escola. Vão para casa só para dormir. São casos de sucesso que nem sempre funcionam em outros países, mas podem servir de motivação para se pensar o que se pode fazer para melhorar.
O senhor costuma dizer que no Brasil a hora-aula não tem o mesmo aproveitamento que em outros países. O que acontece?
Quando se analisa o ensino em aulas adicionais de matemática e ciências, por exemplo, não se vê uma melhora no rendimento dos estudantes. No Brasil o professor não cumpre o currículo que lhe é proposto. Muitos faltam ao trabalho, outros conseguem cumprir 50%, no máximo 60% do cronograma. É preciso cobrar os professores e recompensá-lo pelas metas alcançadas.


Fonte: g1






Comentário do Blog:


PS. Pelo amor de Deus! Eles trazem o cara lá da "Conchixina"(gastando o nosso piso), para falar o que os professores do Brasil estão (como no meu caso) ficando careca de  falar (prova disso:"Amanda Gurgel, Euler conrado,...) de graça a muito tempo.


PS2. Com relação à última pregunta ele não falou o porquê da aula não render como deveria no Brasil, eu respondo de graça: Salas super lotadas, corte das aulas com falta de pessoal, "castração" dos professores, quanto aos artifícios que utilizamos para manter a ordem na sala de aula e por ai vai...
                                                                                        Diego Velasco de Paula