quinta-feira, 15 de setembro de 2011

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Câmara dá aumento e meia-entrada para professor municipal de SP

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
Os professores da rede pública municipal "ganharam" ontem da Câmara paulistana um reajuste salarial e o direito à meia-entrada em cinemas, casas noturnas e espetáculos esportivos e culturais.
Meia-entrada para professor é direito ou privilégio?
O aumento de 13,43%, proposto pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), eleva o piso da categoria de R$ 2.292 para R$ 2.600. Retroativo a maio --mês da data-base--, é extensivo a diretores, coordenadores pedagógicos, agentes escolares e auxiliares técnicos.
Todos terão direito ao reajuste, inclusive cerca de 18 mil aposentados, independente do piso --o maior é o de diretor (R$ 3.800) e o menor, de agente escolar (R$ 830).
Há 58 mil docentes na rede, sendo que cerca de 30 mil recebem abonos hoje para atingir o piso --esses abonos serão incorporados até 2013.
Para o vereador Claudio Fonseca (PPS), que preside o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal), o projeto deve mudar na segunda votação, na próxima semana.
Entre as alterações podem estar o aumento das faixas salariais de oito para 10 e a incorporação dos profissionais de apoio (vigias, por exemplo), que integram o quadro geral da prefeitura --a mudança implicaria melhoria salarial.
"Há possibilidade de melhora no projeto. Não é o ideal ainda, mas chegamos a um piso bem melhor do que o nacional, que é de R$ 1.184."
MEIA-ENTRADA
Já o projeto de Eliseu Gabriel (PSB), aprovado em segunda votação, institui a meia-entrada em cinemas, teatros, casas noturnas e eventos culturais e esportivos.
Para entrar em vigor, depende de sanção de Kassab. Hoje, os professores da rede estadual já têm esse direito por conta de uma lei aprovada pela Assembleia em 2001.
Também gozam do benefício em SP, segundo a Fundação Procon, alunos de primeiro e segundo grau, universitários, pós-graduandos e de cursos profissionalizantes.
Também têm esse direito pessoas com 60 anos ou mais (lei federal de 2003) e portadores de necessidades especiais (lei municipal de 2000).
Em alguns estabelecimentos, segundo o Procon, também é cobrada meia-entrada de crianças, mas isso não é garantido por nenhuma lei.

Fonte: Folha.com

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